domingo, 7 de dezembro de 2014

De jeito nenhum, escreverei com toda a doçura e leveza, você não está estragando nada. Divirta-se. Volte para a casa a hora que quiser. Quando a chave girar na fechadura, inicialmente fingirei que estou dormindo, enquanto ele se despe e se aconchega, cheio de culpa, junto a mim na cama, mas vou apertar sua mão, num gesto tranquilizador. De manhã, fingirei não notar o seu desejo que eu grite ou chore, mostre minha mágoa e consequentemente o meu amor. Preparei um ovo poché para o café da manhã, sorrindo. Nada será dito. É dessa forma que eu o castigo.

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