quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A sua mensagem chegou no meu dia de folga, quando eu já tomava a terceira xícara de chá de hibisco. Entre o responder e não, matutei uma conversa com você na minha frente. Sinceramente, esperava que o cheiro do mar onde você mora adentrasse e me tirasse do estado pensativo em que entrei. Pensei que a rotina que logo voltaria ao normal também organizasse os pensamentos de forma a amenizar a sua falta.
Quando a sua presença se foi, a lembrança dos seus gestos ordinários se tornaram um atrativo para mim. 
O modo como escovava os dentes, que antes era tão banal se tornou algo que eu gostaria de visto, contemplado mais. Ver você sorrir, caminhar, esfarelar o pão, cantar aquela música fora do tom,tirar o cabelo do rosto, acariciar a cova da minha bochecha e todas essas ações banais M.
Troquei o sabor do chá, um sabor que nunca usei antes, só pra ver se esse sabor trará novas sensações que me renovem, que me leve pra onde você não pode estar.

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