sábado, 5 de dezembro de 2015

Foi amor desde a primeira mensagem. Até mesmo no dia em que recebi tua mensagem dizendo que não era para lhe procurar mais, sabia que aquilo também era amor. Passaram se muitos dias desde então, acumulando copos de café, lembrando com dor e com carinho de tudo aquilo que foi. Sei que não quer me ver nem pintado de ouro, mas da minha parte sempre foi tudo verdadeiro, até a despedida foi verdadeira. Quisera eu ser uma pessoa que me preocupasse com os outros. Descobri que só me importo com o meu umbigo.

Nesse meio tempo, Amora, a coisa mais linda desse mundo aprendeu a andar. Mas a andar de um jeito muito desajeitado ainda, cambaleando as pernas e nas muitas tentativas caindo sem dó. Mas ela nunca chorou nas quedas, existia um orgulho muito bonito ali.

Desde que nós já não somos nós, eu tenho acompanhado mais Amora, tenho visto as primeiras birras, as primeiras palavras saindo de uma forma muito bonita. Existe muita coragem pra aprender a falar, pra aprender a andar e continuar vivendo. Estou tentando absorver isso dela, desse ser com pouco mais de um ano.

Sinto sua falta, mas quero ser só por um tempo. Era esse mesmo o caminho. Apesar de você ser um grande amor, você também era um abismo sem fim. Mas sempre vou me lembrar com carinho. Você me mostrou quem eu sou. E tenho amado esse ser que você me revelou. Depois de você eu aprendi a me amar integralmente e por isso sempre serei grato a você. O amo!

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